terça-feira, 29 de junho de 2010

Escravos

Apesar do tráfico negreiro de africanos para o Brasi,l ter sido proíbido em novembro de 1831, a lei não foi acata com grande eficiência, tendo assim como consequência na decáda de XIV uma itensa desembarcação de escravos na costa verde de Sepetiva a Paraty. Esses desembarques eram realizados através do apoio dos fazendeiros de café, do Vale do Paraíba. Com a atuação da lei em base a proibição do tráfico negreiro esses desemparques acabaram.

Em seu auge da produção cafeeira, a Fazenda Resgate contava com mais de 400 escravos onde aproximadamente: 50 eram destinados a serviços de ordem direta ao senhor , sendo cinco caseiros, treze cozinheiros, cinco pajens, sete costureiros, um alfaiate, duas amas, oito mucamas, um copeiro, um sapateiro, um barbeiro, duas lavadeiras, uma rendeira , um seleiro e um hortelão. O primeiro pavimento da casa abrigava as mucamas e o uma construção,erguida a frente da casa, em um complexo enorme ficavam as senzalas para os demais escravos.

Para que fica-se bem organizado as idas e vindas dos escravos, havia um livro, onde se anotava: nome, origem, idade e filhos. Com base nesses datos o proprietário decidia os que ele iria vender, leiloar, alugar, ou até mesmo hipotecar, e aqueles aos quais ele gostaria que trabalha-sem em sua fazenda.

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