A Fazenda Resgate surge, em 1828, de um local denominado “O Resgate”, que fazia parte da Fazenda Três Barras. Nessa época, a fazenda produzia toucinho, milho, feijão, farinha e café. Mas, foi em 1833, quando José de Aguiar Toledo comprou a fazenda, que essas terras se tornariam produtoras de café em larga escala, além de umas das mais importantes da região do Vale do Paraíba.
Devido ao clima propício e as terras férteis, o grão se desenvolveu de modo a contribuir com o enriquecimento da região, passando a ter grande importância na economia nacional.
Em 1838, com a morte de José de Aguiar Toledo, a Fazenda Resgate e todas as outras propriedades foram deixadas como herança para seus oito filhos. Um desses filhos, Manoel de Aguiar Vallim, comprou as outras todas as partes.
Em 1844, Vallim casou-se com Domiciana de Almeida, filha do comendador Luciano José de Almeida, dono da Fazenda Boa Vista e proprietário de uma das maiores fortunas do Brasil na época.
Assim, Manoel Vallim consegue aumentar significativamente sua fortuna, que chegou a representar 1% de todo o papel moeda impresso no país.
A plantação encontrava-se na parte da frente da casa grande, e era linear. Além de facilitar o transporte do grão, essa disposição fornecia ao Barão do café, uma visão clara de suas duas maiores riquezas, os escravos e o café. Mas, por outro lado, a plantação linear causava a lixiviação e, conseqüentemente, o desgaste das terras. Isso fez com que, já no fim do século XIX, o solo não apresentasse a mesma eficácia de antes, provocando o inicio do declínio da produção de café, não somente na Fazenda Resgate, mas, também em todas as outras fazendas da região.
Além do empobrecimento do solo, outros dois acontecimentos enfraqueceram a economia da região: a abertura da ferrovia Santos-Jundiaí, que facilitou o escoamento da produção de outras regiões do país, como a produção cafeeira do oeste paulista; e a abolição da escravidão, em 1888.
Na tentativa de não perderem suas fortunas, os filhos dos Barões do Café, transformaram os cafezais
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